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Na manhã desta quinta-feira (23), o CEO Da T4F (Time for Fun), Serafim Abreu, se pronunciou pela 1ª vez após a morte de Ana Clara Benevides, que passou mal na sexta-feira (17) no 1º show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro (RJ).
“Nós sabemos a enorme responsabilidade que temos a organizar um evento desse porte. Por isso, não economizamos esforços e recursos para seguir sempre as melhores práticas mundiais do setor, para garantir conforto e segurança para todos”, afirma o empresário em vídeo divulgado no Instagram.
Na gravação, Abreu diz que o “calor extremo” no último final de semana no Rio foi “sem precedentes” e admitiu que a organizadora do show da Taylor poderia ter tomado outras ações.
“Reconhecemos que poderíamos ter tomado algumas ações alternativas, adicionais a todas as outras que fizemos, como, por exemplo, criar locais de sombra nas áreas externas, alterar o horário dos shows inicialmente programados, enfatizar mais a permissão de ingressar com copos de água descartáveis”, diz Abreu.
“Esse aprendizado nos fez incorporar novas práticas para eventos em dias de calor extremo, como fizemos imediatamente nos shows seguintes. Sabemos que, com as mudanças climáticas que estamos vivendo, esses episódios serão cada vez mais frequentes”, afirmou.
O CEO ainda disse no vídeo que a T4F entende que “todo o setor” precisa repensar a sua atuação “diante dessa nova realidade”.
“De qualquer forma, quero aqui pedir desculpas a todos que não tiveram a melhor experiência possível. Entregar o melhor evento sempre será o nosso compromisso. Também peço desculpas pela demora em realizar essa manifestação pública, pois nosso foco estava em incorporar os aprendizados que tivemos”, disse Abreu
Ele ainda classificou a morte de Ana Benevides como uma “fatalidade”, que, de acordo com ele, aconteceu “pela primeira vez em mais de 40 anos de atuação” da T4F.
O laudo preliminar apontou que a jovem teve “pequenas hemorragias” no pulmão, que podem ter sido causadas por calor e insolação.
Ele ainda ofereceu assistência à família da universitária, cujo corpo foi sepultado há 2 dias.
Por fim, Abreu afirmou que está permitida a entrada de garrafas de água em plásticas flexíveis, além dos copos de água descartáveis “que sempre foram liberados”.