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A primeira edição brasileira da Gamescom, o maior evento de jogos do mundo, está agitando São Paulo esta semana. Com previsão de atrair mais de 100 mil visitantes até domingo (30), a feira reúne representantes de empresas de 70 países. Os participantes têm à disposição mais de 400 jogos para testar, incluindo clássicos como Mario Bros, que continua a encantar pessoas de todas as idades.
Renato Santos, que começou sua jornada com Mario Bros aos quatro anos e hoje, aos 27, ainda se aventura no mundo dos games, compartilha sua história. “Esse é um sentimento de infância. Desde o Super Nintendo, o Mario World faz parte da minha vida. E até hoje continuo jogando e me divertindo”, confessa o analista de sistemas.
Recentemente sancionada, a lei que estabelece o Marco Legal dos Games no Brasil também marca presença no evento, refletindo o crescimento e a formalização do setor no país. Com mais de 70% da população envolvida em algum momento com jogos, sendo a maioria mulheres, o Brasil figura como o quinto maior mercado mundial de jogadores.
O mercado de jogos não se limita apenas aos jogadores: muitos têm se aventurado na criação de seus próprios jogos. Leonardo Marques, inspirado desde criança pelo computador que seu pai lhe deu, relembra: “Com apenas o Paint, eu já desenhava. Esse é o meu primeiro jogo que pretendo lançar no mercado”, compartilha o desenvolvedor.
Com um ambiente de negócios aquecido, o evento movimentou impressionantes R$ 1 bilhão em transações nos últimos quatro dias. Gustavo Steinberg, diretor-executivo do evento, revela: “Estamos testemunhando reuniões intensas entre executivos das principais empresas do mundo em busca de negócios, com um interesse crescente nos jogos brasileiros.”
Este é um reflexo do mercado vibrante e inovador, onde a criatividade se destaca, mostrando que o setor de jogos no Brasil não está para brincadeira.