O cantor Gusttavo Lima reagiu após a divulgação de uma reportagem pelo Fantástico, da TV Globo, que revelou o bloqueio de R$ 20 milhões das contas bancárias da sua empresa, a Balada Eventos e Produções Limitada. A medida faz parte de uma investigação sobre lavagem de dinheiro relacionada a casas de apostas.
Em uma postagem em seus stories no Instagram, Lima classificou a inclusão de sua empresa em uma suposta organização criminosa como “uma loucura”. Ele afirmou que “houve excesso por parte da autoridade” ao associar sua imagem a um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas ilegais, também conhecidas como bets.
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O cantor explicou que a Balada Eventos se tornou alvo da investigação após a venda de seu avião para uma empresa que está sendo investigada. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida nessa operação simplesmente por ter realizado transações comerciais com essas empresas investigadas”, afirmou. Lima destacou que a venda foi feita em 2023, com “contrato devidamente cumprido” e “recibo de transferência”.
Lima afirmou que irá provar a legalidade da transação à Justiça, reforçando que “houve excesso, sim, por parte da autoridade”. Ele criticou a inclusão da Balada como integrante de uma suposta organização criminosa e prometeu levar os fatos ao conhecimento do juízo.
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A defesa de Gusttavo Lima também negou qualquer irregularidade e, em nota ao Fantástico, garantiu que o avião foi vendido seguindo “todas as normas legais” e que essa informação está sendo devidamente apresentada à autoridade policial e ao poder judiciário.
Além do bloqueio de R$ 20 milhões, a Justiça também sequestrou todos os imóveis e embarcações registrados em nome da Balada. A investigação aponta que a empresa do cantor estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro para apostas ilegais, com empresas ligadas a José da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que é garoto-propaganda de Lima.
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Rocha Neto, que está foragido e foi visto na Grécia durante a operação, é suspeito de estar envolvido no esquema criminoso. A empresa dele adquiriu o avião de Gusttavo Lima, que está registrado em nome do cantor, mas está em processo de transferência para a empresa JMJ Participações LTDA, pertencente a Rocha Neto.