Música

Morre o maestro e compositor Caçulinha, músico do ‘Domingão do Faustão’

Foto: Reprodução

O músico e compositor Rubens Antônio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, faleceu aos 86 anos na madrugada desta segunda-feira (05), conforme informado por seus familiares. Internado há cerca de dez dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, ele estava em recuperação de um infarto.

Caçulinha ganhou notoriedade nacional por suas participações no “Domingão do Faustão”, onde foi responsável pela trilha sonora do programa ao vivo por mais de duas décadas. Ele também comandou a banda que abria e fechava os intervalos do programa teatral “Sai de Baixo”.

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O velório será realizado na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, das 11h às 15h, com o sepultamento previsto para as 16h no mesmo local.

Natural de São Paulo, Caçulinha nasceu em 1938 em uma família musical. Seu pai, Mariano de Silva, foi um destacado compositor sertanejo, especialmente conhecido no interior de São Paulo, principalmente em Piracicaba.

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Caçulinha, junto com seu irmão Caçula – de quem herdou o nome artístico –, formou a primeira dupla sertaneja a gravar disco no Brasil. Desde os 8 anos, ele já se destacava como uma criança prodígio no acordeão, exibindo a rara habilidade do ouvido absoluto, o que lhe permitia identificar ou recriar qualquer nota musical sem uma referência de tom. Familiares recordam que ele reproduzia na sanfona qualquer música que seu pai e tio cantarolavam.

Aos 20 anos, Caçulinha já dominava o piano, violão, acordeão e escaleta, e se apresentava em boates na noite paulistana.

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Durante os anos dourados da música brasileira, acompanhou grandes artistas como Elis Regina, Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, João Gilberto, Simonal, Dominguinhos, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Milton Nascimento.

Antes de sua longa parceria com Faustão, Caçulinha participou de diversos outros programas de TV, incluindo “Essa Noite se Improvisa”, “Raul Gil”, “Ratinho”, “Os Trapalhões”, “Balão Mágico”, “Clube do Bolinha”, “Almoço com as Estrelas”, “Perdidos na Noite” e “A Praça é Nossa”.

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Ao longo de sua carreira, ele gravou 31 discos de vinil. O mais recente foi lançado em novembro de 2019, em comemoração aos seus 60 anos de trajetória na música e na televisão brasileira.

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