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Rachel Sheherazade, jornalista que ficou conhecida graças ao seu trabalho no SBT, foi alvo de críticas após não comentar a morte de Silvio Santos, fundador da emissora onde trabalhou por quase uma década. Ao longo do último fim de semana, seguidores cobraram uma manifestação pública da jornalista sobre o falecimento da lenda da televisão brasileira.
Em resposta às cobranças, Sheherazade publicou uma imagem em seu perfil no Instagram com a legenda: “É um privilégio não se encaixar. E você? Segue a manada ou faz seu próprio caminho?”. A imagem, que mostrava uma ovelha com óculos escuros, foi interpretada como uma indireta e gerou reações negativas entre os seguidores.
Muitos criticaram a postura da jornalista. Um seguidor comentou: “Quem seria Rachel Sheherazade se não fosse o Silvio Santos? Que falta de respeito! Ao menos tenha um pouco de consideração neste momento.” Outra seguidora acrescentou: “Não se encaixar é uma coisa, mas ingratidão é um desvio de caráter.” Outras pessoas expressaram opiniões semelhantes, chamando a atitude de Sheherazade de desrespeitosa e ingrata.
Rachel Sheherazade trabalhou no SBT por quase 10 anos como âncora de telejornais, mas não poupou críticas à emissora em entrevistas recentes. Em uma aparição no Flow Podcast, ela afirmou que o SBT é forte no entretenimento, mas deficiente em jornalismo. “É fraco, é pouco, é pequeno”, declarou.
Em 2023, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes derrubou a ação trabalhista que Rachel Sheherazade movia o SBT. A emissora de Silvio Santos havia sido condenada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) a pagar R$ 8 milhões por fraude, devido ao contrato com jornalista ter sido como PJ (Pessoa Jurídica) em vez de CLT.
O STF entende que a chamada “pejotização” é válida, e ministros do Supremo têm feito vários discursos contra a Justiça do Trabalho, por decisões que desacatam a jurisprudência firmada na corte.
Na decisão de Moraes, ele deixou claro que as decisões anteriores do Supremo consideram válidas as formas de trabalho que não são regidas pela CLT, tais como a terceirização e até mesmo outras formas específicas de contratação. Em outras palavras, a contratação por PJ é absolutamente legal.