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O presidente Jair Bolsonaro mostrou preocupação com a provável candidatura de Cristina Kirchner nas eleições presidenciais na Argentina. Em transmissão ao vivo no Facebook na noite desta quinta-feira (2), ele chegou a dizer que, caso ela volte à presidência, o país vizinho pode entrar em “situação semelhante à da Venezuela” — que nos últimos dias enfrenta uma série de confrontos envolvendo apoiadores do presidente interino Juan Guaidó e do ditador Nicolás Maduro.
“Ninguém aqui vai se envolver com questões de fora do nosso país. Mas, como cidadão, tenho a preocupação de que volte o governo anterior ao do [Mauricio] Macri. A presidente anterior era ligada a Dilma, Lula, a Venezuela de Maduro e Chávez, a Cuba. Se isso voltar, a Argentina vai entrar em situação semelhante à da Venezuela. Nós falávamos isso na nossa campanha. Se desse PT aqui, nós seríamos a Venezuela. Espero que nossos irmãos argentinos se conscientizem disso. Se o Macri não está indo bem, paciência. Vai lutar para melhorar ou botar alguma pessoa na linha dele. Só não pode voltar a Kirchner”, disse.
Já em relação à Venezuela, o presidente garantiu, mais uma vez, que o governo brasileiro fará “tudo que for possível” para que o país “volte à normalidade”.
“Faremos tudo que for possível, dentro do nosso limite, para que a Venezuela volte à normalidade. Isso [situação pela qual o país passa] tem impacto na nossa economia. Se a oferta de petróleo cai no mercado internacional, a tendência é aumentar o preço dos combustíveis”, explicou.
A live foi gravada em Santa Catarina, onde o presidente participa de um congresso de evangélicos. Participaram também o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que também aproveitou para se posicionar sobre a crise na Venezuela.