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Lava Jato mira governador do PI que teria recebido R$ 1,9 mi do Grupo Petrópolis

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Entre os investigados da Operação Rock City, deflagrada na semana passada, estaria o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que teria recebido cerca de R$ 1,9 milhão do Grupo Petrópolis, que teve seu presidente, Walter Faria, preso na tarde desta segunda-feira (5).

No primeiro mês de seu terceiro mandato como chefe do Executivo local, em 2015, Dias concedeu isenção fiscal a fabricante da cerveja Itaipava por 15 anos. O benefício era uma redução de 90% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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O grupo de Walter Faria tinha sido um dos principais doares da campanha do petista: 1,9 milhão de reais. Na época, o Grupo Petrópolis já era investigado por denúncias de favorecimento em empréstimos junto ao Banco do Nordeste.

O governador, no entanto, sempre negou a possibilidade de ter sido beneficiado pelo esquema da Odebrecht, que, segundo apontou a Lava Jato, usava o Grupo Petrópolis para pagar propina a candidatos e partidos políticos em forma doação eleitoral.

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Em setembro do ano passado, às vésperas da reeleição do governador do Piauí, Walter Faria esteve em Teresina para uma reunião com ele. A conversa foi intermediada por Ciro Nogueira, presidente do PP e senador piauiense, que também foi reeleito. No encontro, que não constou na agenda oficial dos políticos em plena campanha, o trio tratou da instalação de uma fábrica da Itaipava no estado.

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