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O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo relacionado ao Sítio de Atibaia, votou, nesta quarta-feira (11), para manter a condenação de Lula e para aumentar a pena para 17 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na primeira instância, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de cadeia.
“Infelizmente a responsabilidade do ex-presidente Lula é bastante elevada. Ele ocupava o cargo de máxima autoridade da nação brasileira, haveria a expectativa de que se comportasse com a conformidade do direito, e mais, que coibisse ilicitudes”, disse Gebran.
Além do aumento de pena, o relator também fixou o número de 422 dias-multa a serem pagos por Lula por conta dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O número é quase o dobro do fixado pela sentença em primeira instância, assinada por Hardt, que havia estipulado o pagamento de 212 dias-multa. Pelo entendimento de Gebran, Lula deve pagar R$ 842.312 de multa (dois salários mínimos por dia estipulado).