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Em sua tradicional live de quinta (21), o presidente Jair Bolsonaro argumentou em defesa da recomendação do Ministério da Saúde para o uso da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves de covid-19, que “morre muito mais gente de pavor” do que por coronavírus. “O pavor também mata, leva ao estresse, leva ao infarto […] Quem quiser tomar, toma. Quem não quiser, não toma”.
O chefe do executivo também fez críticas referente ao pedido feito pelo senador petista Humberto Costa que foi ministro da Saúde no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O senador solicitou ao TCU (Tribunal de Contas da União) para que seja derrubada a recomendação do governo em relação ao uso da cloroquina.
“Se tem a hidroxicloroquina e médico dizendo que dá certo, por que as pessoas não podem querer tomar? Acho que não tem remédio que não tenha efeito colateral […]. Água demais mata ou não mata? Qualquer coisa em excesso mata”, disse o presidente.
“Se não tiver acesso [à hidroxicloroquina] o que pode acontecer, sumir das farmácias a cloroquina, vai para o câmbio negro, vai valer mil, 2 mil, 5 mil uma caixa de hidroxicloroquina. A gente apela ao senador Humberto Costa: como não temos outro remédio, deixe o pobre, o idoso, aquele que tem algum tipo de doença, fazer uso da hidroxicloroquina de graça nos hospitais […]. O PT não pode tirar o direito de lutar pela vida de qualquer 1. Cada vez mais me convenço que é uma briga ideológica.”
Ao dar um exemplo da primeira vez que a cloroquina teve um efeito positivo, o presidente disse: “Eu, quando tenho problema de estômago, tomo Coca-Cola. Me desculpem os médicos, mas funciona”.
O presidente Jair Bolsonaro também ressaltou sobre um projeto que está em tramitação no Congresso e que já fora aprovado pela Câmara, que no caso obriga o uso de máscaras. O texto determina o poder para que os Executivos estaduais e municipais apliquem multa em caso de desobediência. Bolsonaro afirmou que é preciso convencer a população a utilizar o equipamento de proteção para que ela possa trabalhar.
“Se nós dizemos a vocês que a máscara evita o contágio, vão poder trabalhar, pô, de máscara. Se não puder [trabalhar] é porque a máscara não funciona.”