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Os advogados do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), entraram na noite de quinta-feira (28), com um pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para agendar o depoimento do mandatário fluminense. Na última terça-feira (26) o ministro Benedito Gonçalves determinou a “oitiva imediata” de Witzel, porém ela depende de intimação da Polícia Federal.
“Os advogados do requerente passaram o dia (quinta-feira) tentando estabelecer contato com a d. Autoridade Policial, por meio de telefone e e-mail, para ajustar dia e hora para seu depoimento. Como o contato não foi possível, serve a presente para ratificar que o requerente segue à disposição da d. Autoridade Policial (…)”, informou a defesa no pedido.
Witzel foi o principal alvo de mandado de busca e apreensão e teve três celulares e três computadores levados pela PF. A Operação Placebo tem como objetivo apura a suposta relação de Witzel com o esquema de desvio de dinheiro público que deveria ser usado no combate da covid-19.
Além da crise jurídica Witzel também vive uma crise política tendo que exonerar os secretários, André Moura, de Casa Civil, e Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho, da Fazenda, pois ambos eram tidos como adversários internos do secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão. Seguindo o fluxo de movimento, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Márcio Pacheco (PSC), entregou o cargo.