Coronavírus

Covidão: Operação prende 4 por fraudes na Saúde do Rio de Janeiro

A Operação Pagão, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), foi deflagrada na manhã de hoje (25) para cumprir sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra 12 pessoas denunciadas por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 35ª Vara Criminal da Capital.

Quatro pessoas já foram presas. O ex-dirigente e atual fornecedor da OS, Sildiney Gomes Costa foi detido em Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade. Já o diretor-presidente do Instituto Lagos Rio, de acordo com site da OS, José Marcus Antunes Andrade, foi preso em São Paulo.

Por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc/MPRJ), a operação conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e tem o objetivo de prender integrantes da organização social de saúde Instituto dos Lagos Rio. Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro, Petrópolis e em Itaboraí, além de São Paulo e em Barueri.

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Os investigados são acusados de desviar R$ 9,1 milhões dos cofres públicos estaduais, de um total de R$ 649 milhões que o Instituto dos Lagos Rio teve empenhados em seu favor entre 2012 e 2019. A organização social geria unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro, mas, de acordo com a investigação do MPRJ, ela não tinha aptidão para assinar contratos de gestão com o estado, tendo forjado sua capacitação técnica com atestados técnicos falsos.

Valores superfaturados

“O desvio de dinheiro público se dava com o pagamento de valores superfaturados em favor de sociedades empresariais, sob o pretexto da aquisição de produtos ou terceirização de serviços necessários ao atendimento das unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais administrados pelo Instituto Lagos Rio. A ação narra que as contratações de serviços e as aquisições eram direcionadas para empresas pré-selecionadas, controladas ou previamente ajustadas para o esquema”, afirmou o Ministério Público.

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Segundo a denúncia, depois de feito o pagamento superfaturado, os valores excedentes eram repassados aos dirigentes da organização criminosa ou para terceiros indicados por eles, com dinheiro em espécie.

De acordo com o MPRJ, a ação indica que Juracy Batista de Souza Filho dirigiu e coordenou o esquema. Também foram denunciados os filhos dele, Fabio Figueiredo Andrade de Souza e Fernanda Andrade de Souza Risden, e o cunhado José Marcus Antunes de Andrade, além dos ex- dirigentes da organização, Sildiney Gomes Costa, José Carlos Jorge Lima Buechem e Hugo Mosca Filho.

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São apontados pelo MPRJ como integrantes do esquema os empresários Renê Borges Guimarães, José Antonio Sabino Júnior, José Pedro Mota de Sousa Ferreira, José Antônio Carauta de Souza Filho e Gustavo de Carvalho Meres.

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