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Lava Jato: Ex-ministro de Lula é alvo de prisão em operação contra fraudes na Eletronuclear

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (25), a Operação Fiat Lux (um braço da Lava Jato) e cumpre 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal, informa a instituição.

Um dos alvos da operação é o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, que atuou no governo do ex-presidente petista Lula. Um deputado federal também estaria entre os alvos de mandado de prisão, informa a CNN.

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Na capital fluminense, os mandados, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, são cumpridos em endereços nobres no Leblon, Ipanema, Recreio dos Bandeirantes e centro da cidade. 

Rondeau foi indicado para o ministério de Minas e Energia pelo MDB. Ele esteve envolvido em uma série de gravações obtidas pela PF e em uma delação premiada feita pelo ex-ministro Antonio Palocci. Rondeau deixou o cargo após o surgimento da primeira denúncia de corrupção contra ele, em 2008.

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De acordo com a PF, o esquema investigado é mais uma etapa que busca atingir os responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear que não foram abrangidos pelas operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação. Todas essas foram deflagradas para o cumprimento de mandados contra os nomes envolvidos na organização criminosa que sitiou a companhia.

Outro alvo da operação desta quinta, segundo a CNN, é o empresário José Eduardo Telles Villas, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e organização criminosa. No endereço dele, na zona oeste do RJ, os agentes da PF cumprem um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária. Os policiais chegaram ao local por volta das 6h20 em dois veículos.

A investigação da Operação Fiat Lux se baseou na colaboração premiada de dois lobistas ligados ao PMDB, que foram presos em 2017, por ordem da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.

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Em 2015, a Operação Radioatividade teve como alvo principal Othon Luiz Pinheiro da Silva, diretor-presidente licenciado da Eletronuclear. Após a prisão dele, o prosseguimento das investigações revelou desvios nas obras da usina Angra 3, com pagamentos indevidos solicitados pelo ex-ministro Moreira Franco. Segundo as acusações, o esquema contava com a anuência do então presidente Michel Temer (MDB), que chegou a ser preso preventivamente duas vezes em 2019. 

Othon foi condenado a 43 anos de prisão por Marcelo Bretas, mas hoje está em liberdade pois conseguiu um habeas corpus.

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