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Investigada pela PF empresa doou R$ 50 mil ao ‘caixa 1’ de Serra em 2014

A LRC Eventos e Promoções se tornou alvo da Operação Placebo 23 após aparecer como doadora de 50.000 reais para a campanha do senador José Serra na campanha de 2014 juntamente com  o seu então presidente, Luís Roberto Coutinho Nogueira, como doador de mais 50.000 mil. 

Em 18 de julho de 2014 os valores da empresa e do empresário foram transferidos e declarados pelo senador ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com as investigações, a LRC firmou contratos com empresas ligadas à corretora de planos de saúde do empresário José Seripieri Júnior para repassar dinheiro a Serra em 2014.

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O delegado Marcelo Ivo de Carvalho afirmou em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (21) que as quebras de sigilo em meio a investigação chegaram a identificar que teria havido uma doação única de 100.000 reais da empresa à campanha de Serra. “Sobre a quebra de sigilo, foi identificada uma transferência de 100.000 reais para o comitê financeiro da campanha 2014, sendo que foi declarado só 50.000 reais à Justiça Eleitoral de transferência de recursos financeiros”, detalhou.

Integrantes da força-tarefa do braço eleitoral da Operação Lava-Jato em São Paulo ressaltaram que a LRC já havia sido citada antes na delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS, como intermediária de recursos ilícitos à campanha presidencial do tucano em 2010. De acordo com a declaração de Joesley, a JBS chgeou a pagar à LRC 6 milhões de reais por um camarote no Grande Prêmio de Fórmula 1 de São Paulo, valores que seriam destinados ao tucano.

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“Uma das empresas também foi utilizada pelo candidato nas eleições do ano de 2010, objeto de outra delação premiada envolvendo a compra simulada ou superfaturada de um camarote em um evento da Fórmula 1, identificamos claramente ali a existência de um vínculo associativo que traduz o crime de associação criminosa”, afirmou o delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Júnior.

Em seu depoimento, Joesley revelou ainda  que, dos 20 milhões de reais doados a José Serra em 2010, 6 milhões de reais também chegaram a serem passados por meio da LRC. “Eles deram nota de patrocínio de um camarote de Fórmula 1, como se tivéssemos comprado um camarote. Realmente teve esse camarote e realmente teve a corrida, só não podia custar 6 milhões”, afirmou.

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