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A Lava-Jato Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público de São Paulo (MP-SP), detectou indícios do repasse de ao menos R$ 1 milhão em caixa dois à campanha presidencial do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014, informa O Globo.
Preso temporariamente na Operação Paralelo 23, o empresário Mino Mattos Mazzamati, admitiu em depoimento à PF que recebeu pagamentos via caixa dois pela prestação de serviços à campanha presidencial de Aécio. Esses pagamentos teriam sido feitos pelo ex-diretor de uma empresa do grupo Qualicorp, Elon Gomes de Almeida, delator do caso. Elon teria abastecido o caixa dois da campanha de Aécio com ao menos R$ 1 milhão, suspeitam os investigadores do caso.
As suspeitas de repasses de caixa dois para Aécio foram obtidas pela PF e pelo MP na investigação que mira o financiamento ilegal da campanha do tucano José Serra ao Senado em 2014.
As provas colhidas neste caso, que incluem transações financeiras e depoimentos, apontaram indícios de repasses ilícitos também para a campanha de Aécio. Mazzamati entrou na mira dos investigadores porque teve transações financeiras com uma empresa ligada a Elon Gomes de Almeida.