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Foi homologado na quarta-feira (12) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a delação premiada do ex-secretário estadual de Saúde do Rio, Edmar Santos, que está sendo acusado de participar de um esquema de desvio de verbas destinadas ao combate do coronavírus no Estado.
O ex-secretário está solto desde o último dia 7 por ordem do ministro do STJ, Benedito Gonçalves e desta forma irá permanecer, como parte dos benefícios concedidos pela delação.
Edmar também deve devolver cerca de R$ 8,5 milhões aos cofres públicos fluminenses e essa devolução pode causar prejuízos ao governador Wilson Witzel, pois o ex-secretário também irá revelar como funcionava a fraude dentro do governo.
Além disso, o processo tem que seguir para o STJ, juntamente com a investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR)em razão do foro privilegiado do governador. Na Alerj, Witzel já tem um pedido de impeachment protocolado que só não está em andamento ainda por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal.