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Alexandre Baldy, secretário de Transportes do governo Doria, se tornou réu por corrupção no âmbito da operação Lava Jato do Rio de Janeiro, após o juiz federal Marcelo Bretas ter analisado os 12 pontos apresentados pelo Ministério Público Federal e aceitado a denúncia contra Baldy, que virou réu pelo recebimento de 2,6 milhões de reais em propinas em contratos com organizações de saúde. A decisão é desta quarta-feira (19).
A denúncia que foi apresentada pelos investigadores à Justiça continha detalhes de como funcionava o esquema operado por Baldy e seu primo, o ex-presidente da Funasa Rodrigo Dias, também revelava como o recebimento de dinheiro em caixas de gravata de grife, e encontros em caros restaurantes.
De acordo com Bretas, por conta da “farta documentação” mostrada pela denúncia, que não se limitou aos “depoimentos prestados pelos colaboradores premiados”, a ação penal estava embasada para seguir em frente. Sendo assim, ele aceitou a denúncia.
Baldy é, atualmente, secretário licenciado do governo de São Paulo. Além dele e de seu primo, mais nove integrantes do suposto esquema também foram denunciados, alguns deles eram inclusive colaboradores premiados.