Coronavírus

Covidão: PGR aponta possível esquema de corrupção entre os 3 poderes do RJ

A investigação do Procuradoria-Geral da Republica (PGR) com o Ministério Publico Federal (MPF) aponta também que o esquema de corrupção do Governo Witzel pode ter participação dos três poderes do governo do Rio de Janeiro (RJ).

Para o MPF, o episódio do esquema de pagamentos de propina por meio do escritório de advocacia de Helena Witzel, foi mais um dentro do esquema de “caixinha de propina” que foi organizado durante o governo de Witzel.

Witzel e a mulher foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na forma de crime continuado, reiterado por 25 vezes. A denúncia, assinada pela subprocuradora Lindora Araújo, afirma que o governador utilizou-se do cargo para estruturar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa.

O direcionamento de licitações era garantido pelas organizações sociais por meio do pagamento mensal a agentes políticos e servidores públicos da Saúde fluminense.

Segundo os investigadores, enquanto eram feitos pagamentos a servidores da administração estadual, deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) são suspeitos de receberem parte dos valores dos duodécimos, que são os custos do Legislativo pagos pelo Executivo.

Já o Judiciário pode ter sido utilizado por meio de um esquema arquitetado por um desembargador da Justiça do Trabalho, que visava beneficiar organizações sociais do grupo criminoso com o pagamento de dívidas trabalhistas judicializadas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile