Coronavírus

Hidroxicloroquina reduz risco de morte por covid-19 em 30%, revela estudo

Segundo um estudo feito pelo Mediterranean Neurological Institute e da Universidade de Pisa, a  hidroxicloroquina diminui o risco de morte por covid-19 em até 30%. A descoberta foi publicada no European Journal of Internal Medicine.

Como base o estudo avaliou cerca de 3.451 pacientes que estavam com a doença no período de 19 de fevereiro a 23 de maio em 33 hospitais em diversas regiões da Itália, e em seguida compararam os dados dos pacientes que receberam o medicamento e com o àqueles que não receberam.

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“Observamos que os pacientes tratados com hidroxicloroquina tiveram uma taxa de mortalidade hospitalar 30% menor em comparação com aqueles que não receberam esse tratamento”, explicou o autor do estudo, o epidemiologista Augusto Di Castelnuovo, em um comunicado à imprensa.

“Dentro dos limites de um estudo observacional e aguardando resultados de ensaios clínicos randomizados, esses dados não desestimulam o uso da hidroxicloroquina em pacientes internados com covid-19”, conclui o estudo.

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Ainda segundo o médico, os resultados positivos  se destacaram principalmente nos pacientes que já estavam com um estado inflamatório mais evidente no momento da internação.

“Nossos dados foram submetidos a análises estatísticas extremamente rigorosas, levando em consideração todas as variáveis ​​e possíveis fatores de confusão que pudessem entrar em jogo. A eficácia do medicamento foi avaliada em vários subgrupos de pacientes ”,ressaltou Di Castelnuovo.

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A hidroxicloroquina é usada no tratamento da malária e de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome antifosfolipídica.Porém, recentemente, ela ganhou um papel promissor contra infecções virais já que inibe a entrada e disseminação viral em modelos in vitro e in vivo, conforme descreve o estudo. 

Em razão disso, o medicamento também vem sendo usado para tratamento do ebola, HIV, infecção por SARS-CoV-1 e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e ganhou atenção mundial como uma possível terapia para pacientes com covid-19, segundo a pesquisa. 

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