Coronavírus

Sputnik V: vacina da Rússia contra covid-19 é segura e induz resposta imune, aponta estudo preliminar

Vacina da Rússia

Os primeiros resultados da vacina contra a covid-19 que está sendo produzida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia, foram divulgados nesta sexta-feira (04), na revista científica The Lancet. De acordo com o estudo a “Sputnik V” foi capaz de induzir resposta imune nos voluntários e se mostrou segura nos testes de fase 1 e 2.

Os testes da vacina da Rússia foram feitos de forma randomizada com 76 pessoas em hospitais russos, com idades de 18 a 60 anos, que praticaram o distanciamento social a partir do momento que se voluntariaram para os testes e ficaram no hospital por até 28 dias.

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A publicação da The Lancet afirma que a “Sputnik V” não causou nenhum efeito colateral grave em 42 dias após a vacinação e conseguiu induzir a resposta dos anticorpos em todos os participantes em até 21 dias.

Os resultados, que passaram por revisão de pares, também sugerem que a vacina da Rússia conseguiu produzir uma resposta das células T em até 28 dias, mas mais estudos precisam ser feitos para comprovar a hipótese.

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A “Sputnik V” teve duas fases pequenas de 42 dias, sendo que uma delas estudou uma formulação congelada e a outra uma versão desidratada da vacina contra covid-19. O que foi descoberto é que a vacina congelada é melhor para ser produzida em larga escala e preencher os estoques globais, enquanto a segunda opção é melhor para regiões de difícil alcance.

A vacina da Rússia é baseada no adenovírus humano fundido com a espícula de proteína em formato de coroa que dá nome ao novo coronavírus. É por meio dessa espícula de proteína que o vírus se prende às células humanas e injeta seu material genético para se replicar até causar a apoptose, a morte celular, e, então, partir para a próxima vítima.

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“Quando vacinas de adenovírus entram nas células humanas, elas passam o código genético da espícula do SARS-CoV-2, o que faz com que as células produzam, por si só, as proteínas necessárias. Isso ajuda o sistema imune a reconhecer e atacar o vírus”, explicou o Dr. Denis Logunov à The Lancet.

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