Coronavírus

Anvisa diz que dados sobre vacina chinesa estavam incompletos e cobra transparência

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, criticou nesta terça-feira (10) a falta de transparência das informações repassadas pelos responsáveis pelos testes da vacina chinesa, Coronavac, para a Anvisa, ele ainda destacou que as informações estavam incompletas e que só veio a saber do óbito pela mídia e não pelo Butantã.

“Documentos claros, precisos e completos precisam ser enviados a nós, o que não aconteceu”, disse Torres. “O que recebemos ontem não nos dava nenhuma outra alternativa.”

Torres também afirmou que a decisão foi algo técnico e que a agência optou por ter os documentos em mão antes de dar continuidade ao estudo.

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“Digo isso para pontuar que a decisão é tecnica, ela nao depende de aval nem da Dra. Alessandra e nem meu. É uma decisão técnica” destacou.

O diretor explicou que a decisão foi tomada por dúvidas quanto a transparência do governo de São Paulo com a Anvisa e por tanto optaram por aguardar os documentos antes de dar a continuidade aos testes.

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“Em caso de dúvida, paramos. Pergunto: que mal há em aguardar os documentos? Porque o motivo de correria? Por quê? A ansiedade parece ser maior que a de todos nós temos aqui na Anvisa que é de fornecer uma resposta”, criticou Torres.

Interrupção dos estudos

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Na segunda-feira (9) a Anvisa anunciou a suspensão dos estudos da vacina chinesa  devido a um “evento adverso grave”. Após o anúncio o diretor do Butantan, Dimas Covas,  disse em entrevista à TV Cultura que havia estranhado a decisão da Anvisa e afirmou que o evento adverso, um óbito, não possui relação com a vacina.

Porém, segundo a agência o evento adverso, que, no caso é a morte do voluntário, aconteceu no dia 29 de outubro e foi notificada dentro do prazo. O comunicado foi encaminhado em 6 de novembro, porém não foi recebido devido a ataques cibernéticos que afetaram sistemas do governo federal.

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A Anvisa recebeu uma segunda tentativa de comunicação por parte do Butantan às 18h, desta segunda-feira (10), e logo após isso a agência enviou comunicado para o instituto ordenando a suspensão do estudo.

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