Coronavírus

CoronaVac: Laboratório chinês quer usar Governo Doria para expandir vacina chinesa na América Latina

O laboratório chinês Sinovac pretende utilizar a parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo Doria, para expandir negócios na América Latina, sobretudo a venda da CoronaVac. É o que revelaram documentos obtidos pela CNN Brasil e divulgados na noite desta quarta-feira (11).

“Será concedida ao Butantan prioridade quando a Sinovac considerar parceiros de negócios para cooperação e comercialização da vacina em tais territórios adicionais dentro da América Latina”, informa trecho do contrato firmado entre a empresa e a entidade paulistana.

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“A Sinovac e o Butantan poderão celebrar outro acordo para estender os direitos de comercialização do Butantan para outros países da América Latina”, destaca um parágrafo do texto.

Além disso, o contrato não assegura ao Butantan o direito à propriedade intelectual do protótipo de vacina.

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“O Butantan compreende plenamente que a vacina é desenvolvida pela Sinovac e que a Sinovac é a proprietária de todos os Direitos de Propriedade Intelectual”, informa o documento. Na papelada, não há menções a preços ou à quantidade de doses que devem ser produzidas. As menções a esses dois componentes aparecem de maneira superficial. Em nota, o instituto se defende e garante que o texto não é um contrato mas sim um acordo. A página 5 do “Acordo de Colaboração” destaca que “ambas as partes têm o objetivo de definir um preço de mercado razoável para o fornecimento da vacina importada assim que possível. E celebrar um acordo para o registro do produto, uso de emergência e fornecimento da vacina importada no Brasil”.

Portanto, o preço dos 6 milhões de doses que chegarão da China deverá ser definido com o fabricante.

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