Eleições 2020

Justiça determina que G1 e Folha retirem do ar pesquisa por irregularidade

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O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRT) do candidato Levy Fidelix, conseguiu na Justiça Eleitoral de São Paulo que seja feita a imediata exclusão das pesquisas divulgadas pelo instituto Datafolha referente à Prefeitura de São Paulo (SP).

Na segunda-feira (9), o juiz Marco Antonio Martin Vargas acatou um pedido similar feito pelo também candidato à prefeitura, Celso Russomanno (Republicanos), porém na noite de ontem, o instituto conseguiu anular a decisão.

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Até o momento a decisão que acatou a ação do PRTB, não foi derrubada pela Justiça, segundo informou o presidente do partido  Levy Fidelix.

A defesa do partido anexou ao processo a argumentação de que o Datafolha não havia colocado dados sobre área em que o levantamento foi realizado.

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“Concedo a tutela de urgência pleiteada e determino a imediata suspensão da veiculação da pesquisa, com a remoção, inclusive, de todas aquelas já divulgadas em seus endereços eletrônicos, páginas e perfis nas redes sociais”, esclareceu o magistrado, ressaltando duas matérias a serem retiradas com prioridade.

A motivação do pedido foi explicada por Fidelix  ao site Metrópoles:

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“Eu aleguei que o Datafolha não havia colocado a localização e a quantificação dessas pessoas que teriam participado da pesquisa de acordo com o bairro onde moram. O peso de voto de cada localidade é diferenciado. Existe o voto absoluto e o voto relativo”, afirmou.

A pesquisa

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No  dia 5 de novembro o jornal Folha de S. Paulo e o portal G1publicaram a pesquisa  relatada pelo candidato. Nela, o instituto apontava que pelo menos 1.260 eleitores foram ouvidos entre os dias 3 e 4 de novembro, destacando a preferência do eleitorado para o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 28%; e Levy Fidelix na nona colocação, com 1%.

O candidato destacou também que logo deverá entrar novamente na justiça com uma ação de perdas de danos morais e perdas de votos contra o instituto Datafolha. “Isso influenciou a questão de votos e de doadores, por exemplo”, reclamou Levy,  sobre o sistema das pesquisas.

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