Coronavírus

OMS desaconselha uso do antiviral remdesivir contra Covid-19: ‘Não evita mortes’

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha o uso do antiviral remdesivir no tratamento de pacientes internados com covid-19, uma vez que o antiviral não evita mortes, nem o agravamento da doença – indicou nesta sexta-feira (20).

“O remdesivir não é aconselhável para os pacientes internados com covid-19, seja qual for a gravidade da doença, uma vez que não há nenhuma prova de que ele aumente a sobrevivência, ou permita evitar a respiração assistida”, assinala o comunicado da OMS.

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A organização chegou a esta conclusão, após consultar seu painel de especialistas, cuja avaliação será publicada na revista médica “BMJ”.

Os especialistas destacaram “a possibilidade de efeitos colaterais importantes”, assim como o custo “relativamente significativo e suas implicações logísticas”, já que o mesmo deve ser administrado “de forma intravenosa”.

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Segundo os especialistas da OMS, não se pode dizer que o remédio não tenha resultados benéficos, mas o fato de essa eficácia não ter sido comprovada clinicamente, somado a seus possíveis efeitos colaterais e custo, levou a organização a não recomendar o seu uso.

Os especialistas pedem, no entanto, que sejam feitos mais ensaios clínicos para confirmar se este medicamento poderia beneficiar certas categorias de pacientes.

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“Pode ser que haja alguns sinais de que as pessoas menos doentes, ou que se encontram em uma etapa mais inicial da doença possam ser uma área a explorar”, disse um dos integrantes do painel de especialistas, Bram Rochwerg, em uma entrevista coletiva.

O remdesivir foi desenvolvido contra a febre hemorrágica do Ebola e é vendido pelo laboratório Gilead sob o nome comercial Veklury.

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Em 3 de julho, tornou-se o primeiro medicamento contra a covid-19 a receber uma autorização de venda condicional no mercado europeu. Está gerando, porém, mais entusiasmo na América do Norte do que no Velho Continente.

Na França, a autoridade sanitária considerou que seu interesse (ou “serviço médico prestado”) é “baixo”.

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A Agência Europeia do Medicamento informou, em 2 de outubro, que iria estudar a possibilidade de o remédio provocar “problemas renais agudos”.

No momento, os corticoides, entre eles a dexametasona, são o único tratamento que permitiu reduzir a mortalidade da doença, embora em nem todas as categorias de pacientes.

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De acordo com estudo publicado em maio no American New England Journal of Medicine, o remdesivir reduz ligeiramente o tempo de recuperação de pacientes com covid-19 no hospital: de 15 para 11 dias, em média.

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