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Desenvolvido por cientistas brasileiros, um enxaguante bucal apresentou capacidade para inativar o novo coronavírus. A informação é do R7
Os resultados do experimento realizado em107 pessoas foi revelado nesta terça (24) pelos autores do estudo, o estudo ainda está com a publicação pendente em revista científica.
O produt
De acordo com a pesquisa, o enxaguante bucal transforma o oxigênio da cavidade boca em oxigênio reativo, dando a capacidade de inativar o coronavírus.
O antisséptico já vinha sendo analisado desde o começo da pandemia e passou a ser testado também como antiviral.
Fabiano Vieira Vilhena, coordenador do estudo, detalhou sobre o estudo:
“Existe um caminho para a covid dentro do organismo. Basicamente, isso a literatura científica está bem documentada, o vírus tem uma via de entrada, que é a via área superior — olhos, nariz e boca. Mas ele tem um local que ele tem que se alojar, porque ele tem que se replicar. E também já está se mostrando na literatura que esses locais, principalmente, são glândulas salivares, língua, amígdalas.”
O professor Paulo Sérgio da Silva Santos, que também é um dos autores do estudo e é coordenador de pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru e professor da Faculdade de Odontologia da USP, destacou a importância do papel do enxaguante nesse contexto.
“O vírus pode entrar tanto pela boca quanto pelo nariz. então, o bochecho aliado ao gargarejo, que vai lá para trás da garganta, é que reduz inclusive o vírus que pode ter entrado pelo nariz.”
Vale ressaltar que apesar dos resultados positivos, o enxaguante não é considerado um medicamento, mas sim um produto de higiene oral que pode ser um coadjuvante no tratamento ou na prevenção da covid-19.
Os testes revelaram que a inativação do vírus ocorreu após cinco enxágues diários de um minuto cada.
Ainda segundo os desenvolvedores o antisséptico já tem o selo de aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e deve começar a ser vendido ainda este ano, a um preço de R$ 30.