Coronavírus

Quatro voluntários da vacina da Pfizer desenvolveram temporariamente paralisia facial

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Quatro pessoas que receberam a vacina contra a covid-19 da Pfizer nos testes da empresa desenvolveram Paralisia de Bell, uma forma de paralisia facial temporária, segundo relatório da ‘Anvisa dos EUA’, a Food and Drug Administration (FDA).

A informação foi divulgada pelo jornal britânico Daily Mail. Segundo o tabloide, os reguladores da FDA afirmaram que não havia nenhuma maneira clara de a vacina causar a paralisia de Bell, mas advertiram que os médicos deveriam estar atentos ao efeito colateral alarmante e que a Pfizer deveria continuar a monitorar quantas pessoas ela ataca.

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Ninguém sabe exatamente o que causa a Paralisia de Bell. No entanto, foi observado que na maioria das vezes a doença está ligada a um vírus, normalmente da herpes ou de um quadro gripal, que atinge um nervo e o paralisa, imobilizando um lado do rosto. No Brasil, são registrados cerca de 150 mil casos da doença por ano.

Cerca de 7 em cada 10 pessoas com Paralisia de Bell obtêm uma recuperação completa, com ou sem tratamento.

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Segundo o Daily Mail, essa não é a 1ª vez que a doença é associada a vacinas, mas alguns cientistas acreditam que as vacinas não desencadearam a doença de Bell em todos os casos, exceto em um – a Nasalflu, da Berna Biotech, uma vacina contra a gripe suíça que foi vendida durante a temporada de gripe de 2001-2002 e prontamente retirada do mercado.

O FDA afirmou que o número de casos de Paralisia de Bell vistos no ensaio da vacina Pfizer foi “consistente com a frequência de histórico de Paralisia de Bell relatada no grupo da vacina, que é consistente com a taxa de histórico esperada na população em geral, e não há nenhuma base clara sobre a qual concluir uma relação causal neste momento, mas manterá uma vigilância apertada em casos futuros”.

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De acordo com o jornal, os quatro casos de paralisia de Bell foram o único efeito colateral que o FDA viu como “desequilibrado”, ocorrendo mais no grupo da vacina do que no grupo do placebo, e menos de 0,5% dos participantes do ensaio tiveram efeitos colaterais graves.

Entre as 4 pessoas que desenvolveram Paralisia de Bell, uma teve paralisia facial ou fraqueza três dias após terem recebido a vacina mas o rosto do participante voltou ao normal cerca de três dias depois.

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Uma segunda pessoa desenvolveu a doença nove dias após receber a vacina, e os rostos dos outros ficaram fracos 37 e 48 dias após a vacinação, respectivamente. Cada um dos três se recuperou da paralisia facial em 10 a 21 dias.

A Paralisia de Bell é mais comum em mulheres grávidas, especialmente durante o terceiro trimestre ou logo após o nascimento. Pessoas com diabetes também são mais propensas à doença de Bell. Ter uma infecção respiratória superior, como resfriado ou gripe, também é um fator de risco.

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