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A Anvisa finalizou a análise dos documentos entregues pela AstraZeneca sobre a vacina feita em parceria com a Universidade de Oxford na Inglaterra. O imunizante é a principal aposta do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Anvisa, o PGR (Plano de Gerenciamento de Risco) foi entregue pela empresa no último dia 22 de dezembro de 2020. A análise consta como “concluída” no painel que mostra o andamento das vacinas no Brasil.
“Ao informar que está concluído o trabalho de avaliação de um pacote de dados sobre qualquer vacina, queremos dizer que os técnicos da Anvisa concluíram o trabalho de avaliação do material que foi apresentados pelo laboratório ou empresa”, diz nota oficial enviada à imprensa pela agência.
A Anvisa explica ainda que a “empresa ou a instituição recebe as informações referentes às etapas concluídas, os dados adicionais podem ser apresentado no pedido de autorização de uso emergencial ou de registro”.
Entretanto, os pedidos ainda não foram realizados pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que é a responsável pela produção do imunizante no país. Segundo a presidente da instituição Nísia Trindade, a solicitação para uso emergencial da vacina será formalizado até quarta-feira (6).
“Para não haver atraso, nós decidimos com base na autorização no Reino Unido entrar também com esse pedido de uso emergencial da vacina”, em entrevista à Reuters via videoconferência.
A Fiocruz espera entregar o primeiro 1 milhão de doses entre os dias 8 e 12 de fevereiro, mas isso vai depender da chegada do insumo farmacêutico ativo para a vacina prevista para 9 de janeiro, disse Nísia Trindade.