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Nesta sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde da Argentina informou que foram registrados 317 “eventos adversos” posteriores à aplicação de 32.013 doses da vacina Sputnik V da Rússia, nos primeiros dias de campanha de imunização contra a Covid-19 no país.
De acordo com a pasta, esses casos foram notificados até às 23h59 desta quarta-feira pelo Sistema de Informação Sanitária da Argentina.
“44,2% dos eventos adversos reportados correspondem a pessoas com febre, cefaleia e/ou mialgias, iniciadas de seis a oito horas depois da vacinação”, afirma o comunicado do Ministério da Saúde.
Além disso, há relatos de dor no local da injeção, hiperemia e inchaço, além de náuseas, dispepsia, diminuição do apetite, entre outros. “99,3% dos eventos relatados foram leves e moderados, não exigindo hospitalização, e evoluindo com recuperação total”.
“Estas reações têm uma duração média de 24 horas”, completa a nota divulgada pela pasta.
A Argentina iniciou na última terça-feira a campanha de vacinação em todo o país, com o lote de 300 mil doses da Sputnik V, que é produzida na Rússia, que está sendo aplicada inicialmente nos funcionários da saúde que estão na linha de frente.
A Argentina já se comprometeu a comprar 51 milhões de doses de diferentes agentes imunizantes, da AstraZeneca (22,4 milhões), do Fundo de Investimento Direto da Rússia (20 milhões), do mecanismo Covax (9 milhões).
Além disso, o governo socialista do país está negociando a aquisição das vacinas produzidas pelas companhias farmacêuticas Pfizer, Sinovac e Sinopharm.
O próximo passo na Argentina é avançar para a segunda etapa da campanha, em adultos maiores de 70 anos, para seguir depois aos adultos de 60 a 69 anos, integrantes das Forças Armadas, agentes de segurança pública, professores, entre outas funções essenciais.