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O governo do Reino Unido garantiu um acordo de compra de 60 milhões de doses extras da vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech contra a Covid-19 para fazer parte de um programa de reforço com o objetivo de proteger as pessoas mais vulneráveis, antes da chegada do inverno ao país.
Cientistas do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do país estão decidindo quais grupos de pessoas devem receber a dose de reforço ainda este ano, após terem recebido as duas primeiras .
De acordo com o governo de Boris Johnson, o objetivo é garantir que os adultos em maior risco no Reino Unido estejam totalmente protegidos contra um potencial avanço do coronavírus à medida que o tempo esfria.
Uma alta nos casos aumenta a probabilidade de o vírus sofrer mutação e formar uma nova variante que pode ser parcialmente resistente às vacinas.
O CEO da BioNTech, Ugur Sahin, afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28), que uma 3ª injeção provavelmente será necessária, como reforço, entre seis a nove meses após a vacinação com o imunizante.
Depois disso, reforços adicionais poderiam ser realizados a cada ano ou até 18 meses, disse Sahin.
“Nosso programa de vacinação está trazendo de volta nossa liberdade, mas o maior risco para esse progresso é o risco representado por uma nova variante”, disse o secretário de Saúde Matt Hancock em um comunicado por e-mail.
“Estamos trabalhando em nossos planos de doses de reforço, que são a melhor maneira de nos manter seguros e livres enquanto controlamos esta doença em todo o mundo”, acrescentou.
A Comissão Europeia também anunciou, na sexta-feira, que planeja comprar até 1,8 bilhões de doses adicionais da Pfizer, com entregas até 2023.