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As despesas com pessoal do governo federal caíram em 2020, passando de R$ 286,4 bilhões em 2019 para R$ 285,3 bilhões. O dado, descrito no Relatório Contábil do Tesouro Nacional, será divulgado nesta quinta-feira, 10. Trata-se da primeira redução de gastos desde 2009, início da série histórica apresentada no levantamento.
Como contrapartida às transferências de recursos para Estados e municípios, o Congresso Nacional aprovou, a pedido do governo, a proibição de reajustes de servidores das três esferas até o fim de 2021. A União tem reduzido a contratação de pessoal e só deve promover concursos após a reforma administrativa.
Para frear as despesas com salários, o Ministério da Economia reduziu a taxa de reposição de servidores aposentados e digitalizou os principais serviços públicos.
A conta do Tesouro é um somatório da despesa bruta com ativos, inativos e pensionistas. No ano passado, as despesas com pessoal representaram o equivalente a 43,8% da receita corrente líquida do governo — número acima de 2019. O aumento justifica-se, todavia, em razão da queda de receita do governo durante a pandemia do novo coronavírus.
*Com informações da revista Exame