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Nesta terça-feira (15) em entrevista ao ‘Pingo Nos Is’ da Jovem Pan, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, comentou sobre a obrigatoriedade do uso de máscara, as medidas restritivas e as campanhas de vacinação.
Na avaliação do Conselho Federal de Medicina, não é possível decretar o não uso de máscara no Brasil. “Nossos dados epidemiológicos não apontam nessa direção [de afrouxar medidas de contenção da doença]”, afirmou Ribeiro.
“Defendemos distanciamento social, uso de máscara, não aglomeração, higiene das mãos e medidas restritivas”, disse o presidente.
De acordo com o presidente do CFM, os EUA aboliram a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção em virtude da melhora dos dados epidemiológicos observados no país. Contudo, segundo Ribeiro, o cenário norte-americano é distinto do verificado no Brasil.
“A população brasileira não está pronta para retirar o uso obrigatório de máscara”, reafirmou.
De acordo com o cirurgião geral, o Conselho Federal de Medicina é terminantemente contra a obrigatoriedade da vacina contra a covid-19: “As pessoas precisam ter liberdade de escolher aquilo que é mais apropriado. Cabe a entidades relacionadas à área da saúde convencer a população de que é importante tomar a vacina”.
O presidente do CFM argumenta, ainda, que os indivíduos têm de ser avisados sobre os riscos inerentes aos imunizantes, porque trata-se de substâncias que serão inoculadas em pessoas sãs.
“Os cidadãos têm direito de negar a vacina”, asseverou. “Porém, o Conselho Federal de Medicina é favorável à vacinação, pois é a única forma de prevenção da covid-19.”