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Nesta segunda-feira (21), cientistas cubanos anunciaram que a candidata a vacina Abdala contra o novo coronavírus (Covid-19), que é de três doses, tem uma taxa de eficácia de 92,28%.
O imunizante é considerado por eles uma justificativa da estratégia pouco convencional do país de produzir suas próprias vacinas, em vez de tentar importá-las.
Embora Abdala e outra vacina cubana, Soberana 2, tenham sido amplamente administradas em testes na ilha, o governo precisará solicitar a aprovação do uso de emergência e começar a enviar dados para revisão pela OMS para eventual uso dos imunizantes em outros países.
No sábado (19), cientistas cubanos afirmaram que a candidata a vacina Soberana 2 teve 62% de eficácia após duas doses e que ainda estavam estudando sua eficácia após uma terceira aplicação.
No início da pandemia, Cuba, que há muito produz vários de seus próprios medicamentos, anunciou que a ilha não importaria vacinas do exterior, dizendo que não tinha condições de competir com outros países pelos imunizantes.
Em vez disso, a ilha se concentrou no desenvolvimento de suas próprias vacinas, que, segundo eles, poderiam ser produzidas em outros países ou comercializadas para visitantes como parte do “turismo de vacinação”.
Cuba foi o primeiro país da América Latina a produzir duas vacinas que alcançaram o estágio três dos testes.
Mesmo assim, o impacto do coronavírus devastou a economia da ilha e, na segunda-feira (21), as autoridades de saúde cubanas reportaram 1.561 novos casos diários, o maior aumento diário desde o início da pandemia. Até o momento, Cuba registrou um total de 169.365 casos de Covid-19 e 1.170 mortes pela doença.