Coronavírus

Covid-19: Anvisa quer suspender uso de vacinas da Johnson e Oxford em grávidas

Anvisa Johnson Oxford grávidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs suspender a aplicação de vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford e da Janssen, braço da Johnson & Johnson, em gestantes.

A recomendação se aplica aos imunizantes que usam vetor adenoviral. Dessa forma, as grávidas brasileiras devem receber doses da Pfizer ou CoronaVac. Em maio, a agência já tinha recomendado a suspensão do uso da AstraZeneca neste grupo.

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Em comunicado divulgado na última sexta-feira (02), a agência ampliou a orientação à vacina da Janssen, que chegou ao país no final de junho. Em abril passado, as gestantes foram incluídas na lista de prioridade para vacinação contra a covid-19 porque fazem parte do grupo de risco. Um boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz lançado no final de junho aponta que a taxa de letalidade entre essas mulheres é altíssima, de 7 2%, mais que o dobro do índice do País (2,8%).

Até o mês passado 1.156 gestantes tinham morrido de covid-19 só em 2021. Em 2020, foram 560 mortes neste grupo.

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No comunicado 006/2021, assinado pela GGMON (Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária), o órgão reafirma que o público geral deve continuar tomando as referidas vacinas porque seus benefícios são muito maiores do que os riscos associados à infecção por covid-19.

“A Anvisa reforça a relação benefício-risco favorável das vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso no país, sendo essencial a continuidade da imunização da população”, disse em nota.

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A Anvisa também orienta para a necessidade de se instituir medidas para identificar casos suspeitos de trombocitopenia em pessoas que receberam as vacinas. As chances de isso ocorrer são extremamente baixas, entre 0,1% e 0,5%.

Um estudo da Universidade de Oxford já mostrou que o risco de pacientes diagnosticados com covid-19 apresentarem casos de trombose é cerca de dez vezes maior do que entre as pessoas vacinadas.

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De acordo com a agência, os sintomas relacionados à trombose são falta de ar, dor no peito, inchaço ou dor nas pernas, dor abdominal persistente, sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves e persistentes, visão turva, confusão, convulsões, petéquias, hematomas ou outras manifestações hemorrágicas fora do local da vacinação.

Pessoas vacinadas que apresentam estes sinais devem procurar um serviço de saúde.

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