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Nesta segunda-feira (12) duas fabricantes chinesas, a Sinopharm e a Sinovac (que desenvolve a CoronaVac) anunciaram que venderão até 550 milhões de doses para o programa Covax.
A notícia foi celebrada como um impulso ao consórcio global, iniciativa apoiada pela OMS para facilitar a distribuição equitativa de vacinas contra a Covid-19.
O Brasil participa do programa, mas, ao aderir à iniciativa, optou por contratar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, no total de 42,5 milhões de doses.
Criada no ano passado, a Covax enviou apenas cerca de 102 milhões de doses até agora para os países mais pobres, e tem como objetivo entregar 1,8 bilhão até o início de 2022.
A Sinopharm fornecerá 60 milhões de doses de julho a outubro, segundo anunciou a aliança de vacinas Gavi, que comprou o imunizante em nome da Covax. Há, ainda, a opção de adquirir mais 110 milhões de doses posteriormente.
A Sinovac também concordou em fornecer à Covax até 380 milhões de doses da CoronaVac.
Muitas nações estão contando com a Covax após ficarem para trás em relação aos países mais ricos na tentativa de vacinar suas populações. Em maio, a Moderna fechou acordo para fornecer até 500 milhões de doses de seu imunizante para a Covax, mas apenas uma pequena fração das remessas deve chegar ainda este ano.