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Bolsonaro sanciona MP que permite privatização da Eletrobras

Bolsonaro privatização Eletrobras

Com vetos, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina.

A sanção foi publicada na edição desta terça-feira (13) do Diário Oficial da União (DOU).

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De acordo com o governo, a privatização pode reduzir a conta de luz em até 7,36%. Entidades do setor, no entanto, afirmam que a conta de luz vai ficar mais cara, porque deputados e senadores incluíram no texto medidas que geram custos a ser pagos pelos consumidores.

O foco da MP da privatização é vender ações da Eletrobras até que o governo deixe de deter 60% dos papeis da estatal, como é atualmente, e passe a ser dono de 45% da empresa (veja detalhes mais abaixo). A ideia do governo é tornar o setor mais eficiente.

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Os principais pontos vetados pelo presidente previam:

  • Que funcionários demitidos da empresa pudessem adquirir ações da Eletrobras com desconto
  • Proibição de extinção de algumas subsidiárias da Eletrobras
  • Obrigação de o governo aproveitar os funcionários demitidos da empresa por um ano
  • Obrigação de a Eletrobras realocar a população que esteja na faixa de linhas de transmissão de alta tensão
  • Obrigação de os nomes indicados para diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) passarem por sabatina no Senado

O texto aprovado dizia que até 1% das ações da União, após a privatização, poderia ser adquirido pelos empregados demitidos. Bolsonaro vetou, alegando que a medida contraria o interesse público e poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações.

O texto que saiu do Congresso barrava a extinção, a incorporação, a fusão ou a mudança de domicílio estadual, por dez anos, das subsidiárias Chesf (PE), Furnas (RJ), Eletronorte (DF), e CGT Eletrosul (SC).

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Segundo Bolsonaro, a medida “limita a gestão das subsidiárias pela nova empresa e retira a flexibilidade da futura Eletrobras”.

Por fim, em relação ao trecho que impunha ao governo o reaproveitamento dos empregados da Eletrobras e suas subsidiárias demitidos até um ano após à desestatização, o presidente alegou que o dispositivo “viola o princípio do concurso público e aumenta as despesas”.

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