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“Não é justo punir e abrir inquérito” contra quem se manifesta, diz Bolsonaro

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Na manhã desta segunda-feira (26) em conversa com apoiadores no Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a garantia de “liberdade de expressão” para quem se manifesta a favor da pena de morte e do AI-5, instrumento usado no regime militar (1964-1985).

O presidente criticou a possibilidade de punição e a abertura de inquérito contra pessoas que se manifestam, como é o caso do inquérito aberto pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que apura supostos atos antidemocráticos.

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“Olha, só, estou no governo, certo? Sou presidente, ninguém nega isso. Se alguém comete algum ato antidemocrático é contra o governo federal, não é contra um do Supremo. Eu não estou reclamando, porque entendo como liberdade de opinião”, disse Bolsonaro. “Você quer levantar um cartaz na rua pedindo pena de morte, faça o que bem entender, isso é liberdade de expressão. Tá na Constituição, eu respeito isso, outros não respeitam. Não é justo punir, abrir um inquérito contra as pessoas“.

Bolsonaro citou ser obrigado a “cumprir a Constituição por dever de ofício” incluindo o artigo 142, que trata sobre as Forças Armadas. Ele defendeu quem pede o retorno do AI-5 ao afirmar que os Atos Institucionais eram instrumentos previstos na Constituição anterior.

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“Tenho que respeitar o artigo 1º, 2º, o 9º, o artigo 20, o artigo 100. Tenho que respeitar também o [artigo] 142. O cara sai, levanta uma placa [com o artigo] 142, ele é processado por causa disso? Então vamos tirar o artigo 142 da Constituição. O cara levanta uma placa AI-5. AI é na Constituição anterior, não existe mais AI (…) Por que punir um cara desse e falar em ato antidemocrático?“, disse.

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