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Pedido pelo presidente Jair Bolsonaro desde junho, o uso facultativo de máscaras para quem se vacinou ou se recuperou da covid-19 é tema de estudo do governo federal que tem conclusão prevista para o mês de outubro. A afirmação foi feita pelo Ministério da Saúde ao jornal R7.
A informação veio da assessoria de imprensa da pasta depois que o portal recebeu, via Lei de Acesso à Informação, mais detalhes sobre o estudo anunciado no começo daquele mês pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Em resposta ao R7, o Ministério da Saúde afirmou que o estudo sobre o tema está sendo conduzido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da pasta, que convocou a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) para executar a pesquisa.
O método do trabalho é o da revisão sistemática. Ou seja, “um estudo sobre estudos”, como explicou o ministério, para avaliar a eficácia das máscaras médicas e não-médicas em ambientes abertos ou fechados, para vacinados ou recuperados da doença contra a Covid-19.
O governo pontuou ainda que o estudo servirá como embasamento para decisão posterior da pasta, a qual caberá a responsabilidade sobre o parecer aguardado por Bolsonaro.
Mesmo a possível recomendação do Ministério da Saúde para flexibilizar o uso de máscaras pode não ter efeito imediato, como o próprio presidente já admitiu.
Chancelados por decisão do STF, governadores e prefeitos têm autonomia para decretar medidas contra a pandemia a despeito de recomendações federais.