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Bolsonaro diz que Marco temporal das terras indígenas acabará com agricultura no Brasil

Em entrevista à rádio Jornal, de Pernambuco, na manhã desta quinta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro disse o marco temporal das terras indígenas, que deveria ser analisado ontem, mas foi adiado para hoje, ‘é grave’. Segundo o chefe do executivo, caso aconteça a mudança, o Brasil ficará impossibilitada de terras agricultáveis.

“Agora, tem algo mais grave do que isso. Com todo respeito a esses quase 300 bilhões de reais. Chama-se marco temporal. Se o Supremo mudar o seu entendimento do marco temporal, vem uma ordem judicial para eu demarcar em terras indígenas o equivalente à região Sudeste. Ou seja, hoje nós temos aí praticamente 14% do território nacional demarcado como terra indígena”, disse o mandatário.

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“Vão passar para aproximadamente 28%, ou seja, poderemos ter então, num curto espaço de tempo, o equivalente a toda a região sudeste e sul. Sudeste você pega Minas, São Paulo, Rio e Espírito Santo. Sul, você pega Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Simplesmente não teremos mais agricultura no Brasil”, disse o presidente disse Bolsonaro.

“Simplesmente não teremos mais agricultura no Brasil. O Brasil está fadado a viver não sei como, talvez importando alimentos. Agora, pagando com que dinheiro? Também não sei”, disse Bolsonaro.

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A medida estabelece que os índios só poderiam reivindicar a delimitação de áreas já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição Federal de 1988.Em junho, o relator Edson Fachin já apresentou voto contrário ao marco temporal no plenário virtual. O caso foi transferido para julgamento presencial após um pedido do ministro Alexandre de Moraes. Em junho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra o marco temporal.

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