Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Nesta terça-feira (2), o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou de uma cerimônia em homenagem aos brasileiros mortos durante a Segunda Guerra Mundial, no Monumento Votivo Militar Brasileiro. A cerimônia ocorreu em Pistoia, na região da Toscana, na Itália, onde os corpos de 462 soldados e oficiais brasileiros mortos foram enterrados no final da guerra.
O mandatário estava acompanhado de uma comitiva com ministros e discursou ao final do evento, exaltando “aqueles que tombaram em luta, por aquilo que é mais sagrado entre nós: a nossa liberdade”.
– Homenagem aos Militares Brasileiros mortos na Itália durante a segunda guerra mundial. — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 2, 2021
– Heróis que tombaram, garantindo nossa liberdade enfrentando o nazismo e o fascismo. (02/11/2021)
– No Monumento Votivo Militar Brasileiro. pic.twitter.com/wUKS3gHOSl
“Em 1943, o dever nos chamava: voltar para a Itália e lutar por liberdade. Assim, 25 mil brasileiros cruzaram o Atlântico, muitos de origem italiana, e para cá vieram. Quase dois anos depois, 500 brasileiros aqui pereceram, mas a vitória se fez presente. Ouso dizer: mais importante que a própria vida é a nossa liberdade”, disse Bolsonaro.
“Ouvi aqui a palavra gratidão. Ela tem mão dupla. Apesar de o Oceano Atlântico nos separar, nos sentimos mais que vizinhos, nós somos irmãos”, disse Bolsonaro.
Em novembro de 1943, o Brasil criou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que convocou 25 mil soldados para combater na Segunda Guerra Mundial. Esses militares ficaram conhecidos como “pracinhas” e lutaram ao lado dos aliados, contra o Eixo. Ao final da guerra, foram contabilizadas 465 mortes de membros da FEB no campo de guerra.
Em 1960, o governo do Brasil trouxe de volta os restos mortais dos soldados, que foram sepultados no Rio de Janeiro, então capital federal, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, localizado no Aterro do Flamengo.
Na cerimônia, Bolsonaro esteve acompanhado dos ministros Carlos França (Relações Exteriores), Walter Braga Netto (Defesa), Paulo Guedes (Economia), João Roma (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Também fez parte da comitiva o embaixador do Brasil na Itália, Hélio Ramos.