Coronavírus

4ª dose da vacina pode ser necessária mais cedo do que o esperado, diz CEO da Pfizer

Em entrevista à americana CNBC na quarta-feira (09), o CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que as pessoas podem precisar de uma 4ª dose da vacina contra a Covid-19 mais cedo do que o esperado.

De acordo com ele, a quarta dose seria necessária após pesquisas preliminares mostrarem que a nova variante Ômicron pode minar os anticorpos protetores gerados pela vacina que a empresa desenvolveu com a BioNTech .

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O CEO da farmacêutica explicou que, com a nova variante, a capacidade de proteção do esquema vacinal com duas doses, por muito que continue a ser eficaz contra a doença grave, decai significativamente. Com as três doses, essa questão não se coloca, a vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech é eficaz contra a nova variante, garantiu Bourla.

Segundo ele, resta saber ao certo durante quanto tempo.

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“Quando tivermos dados reais, vamos perceber se a Ómicron está devidamente coberta pela terceira dose e por quanto tempo. Penso que vamos precisar de uma quarta dose”, disse o CEO da Pfizer, para depois confessar que não acredita que a meta dos 12 anos possa vir a ser cumprida. “Podemos precisar dela mais depressa”, completou.

Bourla manifestou ainda confiança relativamente ao Paxlovid, o medicamento antiviral desenvolvido pela farmacêutica para combater a Covid-19 cujo pedido para uso de emergência já deu entrada na americana FDA.

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De acordo com o CEO da farmacêutica, o comprimido, que nos ensaios clínicos reduziu em 89% o risco de hospitalização e morte por Covid-19, é igualmente eficaz contra a variante Ómicron. Tudo porque, ao contrário das vacinas, visa uma parte diferente do vírus, uma enzima utilizada para replicação, que não é tão suscetível a mutações.

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