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O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou a desembargadora Morgana de Almeida Richa como ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13).
A desembargadora vai assumir o lugar do ministro Walmir Oliveira da Costa, que morreu em decorrência das complicações da Covid-19, em abril deste ano. O magistrado, de 63 anos, já havia perdido o irmão para a doença.
Em novembro deste ano, Bolsonaro indicou o nome de Morgana a partir de uma lista tríplice composta ainda por Sérgio Pinto Martins, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), e Paulo Régis Machado Botelho, do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE).
Pouco depois, o nome da magistrada foi aprovado pelo Senado em novembro deste ano, por 56 votos a favor, 4 contrários e duas abstenções.
A desembargadora é casada com José Richa Filho, o Pepe Richa, ex-secretário de Infraestrutura e Logística de Beto Richa, ex-governador tucano e seu cunhado. Em 2018, ambos foram alvo da Operação Rádio Patrulha, que investiga esquema de propina envolvendo empreiteiras com contratos de manutenção de estradas rurais.