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A Anvisa determinou a apreensão de autotestes de Covid-19 falsificados após receber denúncias de uma das empresas autorizadas a importar o produto. A suspeita era de que fraudadores estariam vendendo testes falsificados pelas redes sociais.
Com a decisão da agência, a fabricação, importação, comércio, distribuição, propaganda e uso desses testes falsos estão proibidos.
Até o momento, apenas quatro empresas têm autorização da Anvisa para importar os autotestes. Os produtos só podem ser vendidos em farmácias e lojas de produtos médicos, físicas ou virtuais.
Pela denúncia, os produtos falsificados já estavam sendo vendidos pelos fraudadores via WhatsApp, o que é proibido, antes mesmo de os testes autênticos chegarem às prateleiras. As diferenças vão da embalagem ao tamanho do cotonete usado para coletar o material biológico.
A venda dos produtos autorizados começou no sábado (05). A Anvisa publicou uma lista com as farmácias autorizadas a vender os autotestes, assim como os produtos que têm registro junto ao órgão.
A Polícia Civil do Distrito Federal também está apurando a queixa de fraude de autotestes, apresentada pela CPMH Produtos Hospitalares. A empresa do DF foi a primeira do país a ser autorizada pela Anvisa a importar os testes Novel Coronavírus, da fabricante chinesa Bioscience (Tianjin) Diagnostic Technology.
Na primeira leva, 20 milhões de testes foram adquiridos pela CPMH. O autoteste de antígeno utiliza o swab (cotonete nasal) na coleta do material biológico. O resultado fica pronto em 15 minutos e serve como orientação para a conduta de possíveis infectados.
O exame pode ser feito entre o primeiro e o sétimo dia desde o início dos sintomas e o índice de acerto é de 98%.
O autoteste não tem caráter de diagnóstico, mas auxilia no processo de triagem dos novos casos. Um teste RT-PCR ou de antígeno complementar é necessário para validar o resultado.