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Bolsonaro exonera Milton Ribeiro do Ministério da Educação

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi exonerado do cargo na tarde desta segunda-feira (28). A demissão “a pedido” foi publicada no Diário Oficial e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em carta de demissão entregue ao presidente mais cedo, Ribeiro afirmou se tratar de um “até breve”, “pois depois de demonstrada minha inocência estarei de volta”, diz o texto.

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Ele é o 4º ministro da pasta a cair durante o governo do presidente Jair Bolsonaro – antes dele, passaram pelo posto Ricardo Velez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli (este último foi nomeado, mas não chegou a tomar posse).

O mais cotado para assumir o lugar de Ribeiro é o secretário-executivo, Victor Godoy Veiga. O atual número 2 da pasta é servidor de carreira da Controladoria-Geral da União (CGU) e está no MEC desde julho de 2020.

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Ribeiro deixa o ministério em meio a denúncias de que dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Ministério Cristo para Todos, atuavam como lobistas da pasta e pediam propina a prefeitos para destravar recursos da Educação.

As vantagens indevidas envolviam até a aquisição de Bíblias pelas gestores municipais.

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Num áudio divulgado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, Ribeiro diz que prefeitos acompanhados pelos pastores eram priorizados a pedido de Bolsonaro. “Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim soba a questão do Gilmar”.

Uma investigação no STF foi aberta a pedido do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, após a publicação de matérias na imprensa sobre suposto favorecimento na liberação de recursos do FNDE, órgão ligado ao Ministério da Educação.

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Em outro inquérito, a PF também investiga as supostas irregularidades. A polícia recebeu no dia 24 um relatório da CGU. Segundo o órgão, os fatos são investigados desde o ano passado, antes da divulgação da gravação.

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