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A China deu nesta segunda-feira aprovação condicional à pílula Azvudine, da empresa doméstica Genuine Biotech, para tratar certos pacientes adultos com COVID-19, acrescentando outra opção de tratamento oral contra o coronavírus.
A disponibilidade de vacinas e tratamentos eficazes contra a COVID é crucial para estabelecer as bases para o potencial da China de sua política “dinâmica COVID zero”, que visa eliminar todos os surtos – por menores que sejam – e depende de testes em massa e quarentena estrita.
O comprimido de azvudina, que a China aprovou em julho do ano passado para tratar certas infecções pelo vírus HIV-1, recebeu luz verde condicional para tratar pacientes adultos com COVID de “tipo normal”, informou a Administração Nacional de Produtos Médicos em comunicado.
“Tipo normal” COVID é um termo que a China usa para se referir a infecções por coronavírus onde há sinais de pneumonia, mas os pacientes não atingiram um estágio grave.
A China em fevereiro permitiu o uso do tratamento oral Paxlovid da Pfizer em adultos com COVID leve a moderado e alto risco de progredir para uma condição grave. Em 2020, aprovou o uso de cápsulas de Lianhuaqingwen, uma fórmula no estilo da medicina tradicional chinesa, para aliviar os sintomas do COVID, como febre e tosse.
Em um ensaio clínico em estágio final, 40,4% dos pacientes que tomaram azvudina apresentaram melhora nos sintomas sete dias após a primeira ingestão do medicamento, em comparação com 10,9% no grupo de controle, disse a Genuine Biotech, com sede na província de Henan, em comunicado no início deste mês, sem fornecendo leituras detalhadas.
Outras empresas chinesas que desenvolvem potenciais tratamentos orais para COVID incluem Shanghai Junshi Biosciences (688180.SS) e Kintor Pharmaceutical (9939.HK).
*Com informações de Reuters