Coronavírus

Brasil registra o menor patamar de síndrome respiratória desde início da pandemia da Covid-19

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Na quarta-feira (17), o novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que o Brasil está no patamar mais baixo de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia da Covid-19.

A análise é referente ao período entre os dias 7 e 13 de agosto. O estudo mostra que entre os casos de SRAG, o vírus Sars-CoV-2, da Covid-19, mantém-se predominante, especialmente na população adulta.

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Ele é também o que mais provoca mortes: 96,5% dos óbitos por SRAG ocorreram por causa da Covid-19; 0,7% foram em decorrência da influenza A; 0,2%, da influenza B, e 0,2% do vírus sincicial.

Dos 26 Estados e o DF, apenas Roraima apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Enquanto Acre e Amapá apresentam estabilidade.

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As outras regiões mostram queda na tendência de longo prazo.

Em relação às capitais, a pesquisa apontou que três das 27 apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo: Belém, Boa Vista e Vitória.

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Nas demais há predomínio de queda, com nove capitais apresentando estabilidade nesse indicador.

Das 27 capitais, Cuiabá, Palmas e São Luís foram as que mais conseguiram recuar os índices de Covid-19 no período analisado.

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Por outro lado, o levantamento destaca que, apesar do sinal geral de queda ou estabilização, o aumento recente na faixa etária de 0 a 11 anos em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste chama a atenção.

“Em termos proporcionais, esse crescimento é ainda mais expressivo na faixa de 5 a 11 anos de idade. Por ser restrito às últimas semanas, ainda não é possível identificar com clareza o vírus responsável por esse aumento, embora o Sars-CoV-2 continue sendo predominante em todas as faixas etárias”, explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

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