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Na quinta-feira (18), a OMS anunciou novas recomendações para o uso das vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19). Segundo os cientistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (“Sage” em inglês), não há necessidade de aplicar a 4ª dose na população geral, que não apresenta fator de risco.
O reforço das vacinas contra a Covid-19 é indicado apenas aos grupos com alto de risco de desenvolver as formas graves da doença, como idosos (sendo que o limite de idade deve ser definido por cada país), imunossuprimidos, adultos com doenças pré-existentes, gestantes e profissionais da saúde.
Conselheiro sênior de saúde da OMS e secretário da Sage, Joachim Hombach explicou hoje que há um risco muito baixo de a população geral desenvolver quadro grave da doença depois do 1º reforço (3ª dose).
Além disso, com a alta circulação do vírus, muitas pessoas desenvolveram imunidade híbrida — a combinação entre imunidade natural, conferida por quem desenvolveu a covid-19, e a proteção das vacinas, o que confere uma defesa reforçada, observou Hombach.
O grupo de especialistas da OMS afirma que a eficácia da vacina contra covid diminui depois de quatro a seis meses e que, por isso, uma dose de reforço deve ser aplicada quatro a seis meses após a última dose.
Doses adicionais administradas além do primeiro reforço têm como objetivo restaurar ou melhorar ainda mais a resposta imune no organismo.