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O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de críticas na noite de segunda-feira (05) ao que chamou de “ação autoritária” e disse que “abusos podem ser cometidos sob o pretexto de enfrentar abusos”.
Bolsonaro não citou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, mas as postagens foram feitas horas depois da suspensão de trechos dos decretos sobre armas do governo federal.
Na decisão, Fachin afirmou que as liminares foram concedidas por causa do início da campanha eleitoral e o risco da ocorrência de violência política.
Bolsonaro afirmou em uma das postagens que “uma ação autoritária nunca é assim chamada por seu autor. Pelo contrário, ela aparenta combater supostas ameaças para que seja legitimada. Assim, abusos podem ser cometidos sob o pretexto de enfrentar abusos. Esse é o mal das aparências, elas favorecem os verdadeiros tiranos”.
O presidente também disse que “o pior dos discursos jamais será mais grave do que a menor das violações de direitos, mesmo fantasiada de justiça. Na história, perseguições sempre foram fundamentadas desta forma e promovidas gradativamente. O final inevitável deste caminho autoritário é a completa tirania”.
Ele fez referência às críticas que recebe pela forma como ele se expressa em algumas ocasiões.