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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (22) não saber o motivo da prorrogação do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que pode gerar sua inelegibilidade.
A declaração foi feita pelo ex-presidente na entrada da Transposul, evento promovido pelo setor de transporte e logística que ocorre essa semana na capital gaúcha.
“Não tive conhecimento [da minuta de golpe encontrada na casa de Anderson Torres]. Não existe golpe com respaldo jurídico. Golpe é pé na porta e arma na cara, meu deus do céu. Golpe tem que depor alguém. [Artigo] 142, GLO, tudo isso são remédios previstos na Constituição. (…) Golpe não tem papel, tem fuzil. Dá pra entender isso? Existem mais de 300 pessoas presas em Brasília ainda. A maioria, 95%, cidadãos de bem. Quem depredou não foi pessoal do acampamento, foi quem veio de fora”, questionou Bolsonaro.
O ex-presidente ainda disse esperar que o TSE siga a “jurisprudência de 2017”, em referência ao julgamento que absolveu da cassação a chapa Dilma-Temer, em 2017.
O TSE rejeitou o pedido contra Dilma e Temer por entender que o processo extrapolou o que havia inicialmente na ação.
“Eu continuo vivo. Pretendo colaborar com o meu País, de uma forma ou de outra. Continuo sendo o ex mais querido do Brasil”, disse Bolsonaro ao ser questionado se vai abandonar a vida pública caso se torne inelegível.