Coronavírus

Equipe da OMS visita hospital de Wuhan para investigar origem da Covid-19

Uma equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) visitou hoje (29) o hospital onde a China diz que os primeiros pacientes com covid-19 foram tratados, há mais de um ano, na cidade chinesa de Wuhan. A visita faz parte da investigação sobre as origens do novo coronavírus.

Os especialistas da OMS viajaram para a China, procedentes de Cingapura, no dia 14 deste mês, mas desde então observaram duas semanas de quarentena. A missão deve durar mais algumas semanas.

Os técnicos e as autoridades chinesas tiveram as primeiras reuniões presenciais hoje em um hotel.

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“Primeiro encontro cara a cara com os nossos colegas. Correção: máscara para máscara, dadas as restrições médicas”, disse a virologista holandesa Marion Koopmans, por meio da rede social Twitter.

Membros da equipe deixaram o hotel de carro e, pouco tempo depois, entraram nos portões do Hospital Provincial de Medicina Integrada Chinesa e Ocidental de Hubei, onde, de acordo com o relato oficial da China, em 27 de dezembro de 2019, o médico Zhang Jixian diagnosticou os primeiros casos do que era então designado como “pneumonia de origem desconhecida”.

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Dados detalhados

A OMS disse anteriormente no Twitter que a equipe solicitou “dados detalhados” e planejou falar com alguns dos primeiros pacientes.

Os especialistas também têm procurado visitar locais como o mercado de mariscos de Huanan, ligado a muitos dos primeiros casos, o Instituto de Virologia de Wuhan e laboratórios em instalações como o Centro de Controle de Doenças de Wuhan.

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A investigação, que a China levou mais de um ano para autorizar, é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus tenha tido origem em outros países.

A visita dos especialistas acontece depois de longas negociações com Pequim, que incluíram uma rara reprimenda por parte da OMS, que afirmou que a China estava demorando muito para fazer os acertos finais da inspeção.

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“Todas as hipóteses estão sobre a mesa, enquanto a equipe segue a ciência no seu trabalho para entender as origens da covid-19”, afirmou a OMS.

A investigação da origem do vírus pode levar anos. Determinar o reservatório animal de um surto normalmente requer pesquisa exaustiva, incluindo amostras de animais, análises genéticas e estudos epidemiológicos.

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Animais selvagens

Uma possibilidade é que um caçador de animais selvagens tenha passado o vírus para comerciantes que o levaram para Wuhan. O governo chinês promoveu teorias, com poucas evidências, de que o surto pode ter começado com a importação de frutos do mar congelados contaminados com o vírus, uma ideia totalmente rejeitada por cientistas e agências internacionais.

Um possível foco para pesquisadores é o instituto de virologia da cidade, um dos principais laboratórios de pesquisa de vírus da China, que detinha um arquivo de informações genéticas sobre coronavírus em morcegos.

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Os membros da equipe da OMS passaram as últimas duas semanas em quarentena obrigatória, período durante o qual se comunicaram com as autoridades chinesas por videoconferência, para estabelecer as bases para as visitas no terreno.

Os primeiros casos de covid-19 foram detectados em Wuhan no final de 2019. Desde então, a China relatou mais de 89 mil casos e 4.600 mortes.

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Apesar de alguns surtos recentes, o país conseguiu extinguir a doença em grande parte do território, após ter adotado medidas de prevenção, que incluíram isolar cidades inteiras e confinar parte da população.

*Com informações de RTP

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