Coronavírus

Dados preliminares mostram 81% de eficácia da vacina indiana Covaxin

A Covaxin, que foi codesenvolvida pela Bharat Biotech International, com sede em Hyderabad, e pelo Conselho Indiano de Pesquisa Médica, mostrou eficácia de 81% em pessoas sem infecção anterior após a segunda dose, disse a empresa em comunicado divulgado nesta quarta-feira (03).

O número é melhor que os 60% indicado pela Bharat Biotech no ano passado e o nível de pelo menos 50% exigido pelo país para vacinas contra a Covid-19.

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As descobertas consolidam as afirmações da Bharat Biotech de que a vacina é segura e podem ajudar a superar a hesitação enquanto a Índia lança uma das maiores campanhas de imunização do mundo para conter a pandemia.

Os dados também refutam críticos que questionaram a pressa com a qual a vacina produzida localmente foi aprovada no início de janeiro e distribuída entre profissionais de saúde da linha de frente da Índia antes mesmo de fornecer quaisquer dados do ensaio da fase 3.

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Em junho do ano passado, o regulador de medicamentos da Índia permitiu que a Bharat Biotech, de controle familiar, desenvolvesse uma vacina doméstica em tempo recorde. Logo depois, a Covaxin foi atingida por polêmicas desde cronogramas irrealistas do governo a relatos esporádicos de reações adversas.

Apesar de o imunizante ter sido aprovado para uso emergencial em janeiro, muitas pessoas de grupos prioritários não compareceram para tomar a vacina por receio. Mas o cadastro dos que desejam ser vacinados aumentou na última semana.

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A Índia também aprovou a vacina do parceiro local da Astrazeneca, o Serum Institute of India, mas a campanha de vacinação do país recebeu uma resposta morna nas semanas iniciais, colocando em risco a meta de imunizar cerca de 25% da população até agosto.

Com capacidade para fabricar cerca de 300 milhões de doses por ano, os dados de eficácia promissores provavelmente ajudarão a Bharat Biotech a encontrar mais mercados de exportação. A empresa enviou a vacina para o Brasil neste mês e assinou um acordo com a Ocugen para codesenvolver a vacina para os EUA.

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