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A última edição do Panorama Covid-19 apontou uma queda em seis dos sete indicadores da doença na semana 40, compreendida entre os dias 29 de setembro e 5 de outubro, conforme divulgado na terça-feira (15).
O único indicador que apresentou aumento foi a taxa de positividade dos exames RT-PCR realizados na rede de laboratórios privados Dasa, que subiu 41% nos primeiros dias de outubro, comparado ao período de 1 a 7 de setembro.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, a taxa de positividade para o mesmo teste na rede pública, realizada pelo Lacen, caiu 31% no mesmo período. Nos testes rápidos de antígeno, houve uma redução de 23% na positividade das amostras analisadas pelo Lacen e de 2% nas amostras da Dasa.
As amostras que chegam ao Lacen para análise de painel viral indicam uma queda na positividade total para todos os vírus respiratórios, tendência observada desde o final de agosto. A positividade para o SARS-Cov-2 diminuiu de 11,06% na primeira semana de setembro para 6,88% na primeira semana de outubro.
Houve também uma redução contínua no número de solicitações de leitos para pacientes com Síndrome Gripal no período analisado. Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado, os atendimentos mantêm uma tendência de estabilidade, com diminuição de 2% nos atendimentos a adultos e 3% nos de crianças.
Os indicadores precoces, que incluem a taxa de positividade, atendimentos nas UPAs e solicitações de leitos, são essenciais para detectar o aumento de casos antes de qualquer elevação nos sistemas de informação. Esse monitoramento permite que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) planeje medidas de combate e reforce a prevenção e controle.
O Panorama Covid-19 se baseia em dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe, Sistema Estadual de Regulação, Sistema Próprio das UPAs do Rio de Janeiro e Sistema de Informação de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais. Estes registros incluem resultados dos exames realizados pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública (Lacen-RJ), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela rede de laboratórios privados Dasa.